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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O fotógrafo lambe-lambe, também conhecido como fotógrafo de jardim, por utilizar muitas vezes um jardim para o fundo das fotos, é um profissional em extinção. Presente a partir do século XIX nos espaços públicos das cidades brasileiras, teve um papel importante na popularização da fotografia no Brasil.

Existem algumas explicações para a origem do termo: lambia-se a placa de vidro para saber qual era o lado da emulsão ou se lambia a chapa para fixá-la. Ou a origem pode estar ligada ao antigo processo da ferrotipia.

Etimologia do Fotógrafo “ lambe-lambe”

Primeiras seis décadas do século XX, nas praças era comum encontrarem-se encapuzados e quase fundidos à caixotes sobres tripés, verdadeiras maravilhas da síntese que unia a câmara ao laboratório, o fotógrafo lambe-lambe. Qualquer um deles orgulhava-se em dizer a marca da lente que usava. Era a essência do negócio. Uma pesquisa feita por FRÓES, LEONARDO "Os lambe-lambe”- in Coisas Nossas Rio de janeiro, RJ/MEC/FUNARTE, 1978, revela que quem criou os chamados fotógrafos de jardim, “photographo de português” foi o rei. Em 17 de maio de 1911, a revista Fon-Fon publicava o anuncio: “Trabalhe por Sua Conta, que uma empresa de Nova York EUA anunciava prometendo lucros grandes e certos. Era o tempo em que o fotógrafo ambulante tinha status. Os anúncios exibiam ao lado da maravilhosa “machina photographica” um sujeito elegantemente vestido de terno, gravata e chapéu de feltro.

Como surgiu o termo “ lambe-lambe”?

A imagem fotográfica convencional é uma imagem de Prata. As emulsões que compõem as películas dos filmes e fotografias, são à base de sais de Prata, sensíveis à luz. O material fotográfico quando sensibilizado na retina de uma câmara fotográfica e submetida à ação de um revelador, transforma-se em Prata metálica. Essa estrutura de Prata metálica varia em tons de cinza que vai do preto ao cinza-claro, para a fotografia em preto e branco, proporcionalmente à intensidade de luz recebida pela emulsão durante a exposição.

Para se obter uma fotografia convencional, o processo de revelação, fixação e lavagem são essenciais. A revelação – ocorre quando a película é submetida à solução alcalina, agente capaz de transformar os sais de Prata sensibilizados pela luz em Prata metálica.

A fixação – ocorre quando a película revelada é submetida a uma solução ácida de Hiposulfito de Sódio, agente que em contato com um sal de Prata tende a formar um Tiossulfato de Prata, decompondo-se rapidamente em Sulfeto de Prata e ácido sulfúrico. Sem a fixação a vida útil de uma fotografia fica reduzida a poucos minutos.

Características que conduziram ao termo

Os Tiossulfatos complexos de Prata têm sabor doce; o Tiossulfato de Sódio é amargo; o Tiossulfato de Prata tem sabor metálico desagradável.

A fixação consiste na formação de complexos de tiossulfato solúveis, que serão eliminados durante a lavagem da fotografia. Se a fixação tiver sido completa, os sais doces solúveis serão eliminados facilmente na lavagem. Esse processo tornará o tempo de vida útil da fotografia indeterminado. Caso contrário, os sais amargos insolúveis bem como os de sabor metálico não poderão ser eliminados. Neste caso, a vida da fotografia estará seriamente comprometida.

As circunstâncias do Saudoso Fotógrafo exigiam tempo mínimo de lavagem e mínima quantidade de água. Portanto, para garantir a qualidade do trabalho, eles tocavam a língua nas fotos durante a lavagem para avaliar a qualidade da fixação e da própria lavagem. Os clientes e passantes que viam aquela cena não podiam entender por que aquele homem a cada instante “lambia” as fotografias. (JSF-Fructuoso)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fot%C3%B3grafo_lambe-lambe


http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=fot%C3%B3grafo+lambe-lambe&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=YS_bTP_hHcys8Aai6LTSCA&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CCMQsAQwAA

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pesquisa de Leandro Oliveira

William Henry Fox-Talbot (Melbury, Dorset, 11 de fevereiro de 1800 — 17 de setembro de 1877) foi um escritor e cientista inglês, pioneiro da fotografia.

Usava a câmera escura para desenhos em suas viagens. Talbot era um homem bem mais discreto e recolhido que Daguerre. Ele vinha pesquisando a fixação da imagem da câmera escura há tempos. Extremamente erudito, com múltiplos interesses investigativos, seus conhecimento se estendiam da matemática, área em que era especialista, às línguas orientais, passando pela física e pela química.

Logo após o governo francês ter anunciado o invento de Daguerre, Talbot reclamou a prioridade de seu invento num informe à Royal Society, chamado “Alguns informes sobre a arte do Desenho Fotogênico, o processo mediante o qual pode-se conseguir que os objetos naturais reproduzam-se por si só”. Ao contrário de Daguerre, a publicação desse informe foi privada e limitadíssima, restringida aos colegas cientistas da Academia.

Talbot iniciou suas pesquisas fotográficas, tentando obter cópias por contato de silhuetas de folhas, plumas, rendas e outros objetos. O papel era mergulhado em nitrato e cloreto de prata e depois de seco, fazia seu contato com os objetos, obtendo-se uma silhueta escura. Finalmente o papel era fixado sem perfeição com amoníaco ou com uma solução concentrada de sal. Às vezes, também era usado o iodeto de potássio.

No ano de 1835, Talbot construiu uma pequena câmera de madeira, com somente 6,30 cm², que sua esposa chamava de “ratoeiras”. A câmera foi carregada com papel de cloreto de prata, e de acordo com a objetiva utilizada, era necessário de meia à uma hora de exposição. A imagem negativa era fixada em sal de cozinha e submetida a um contato com outro papel sensível. Desse modo a cópia apresentava-se positiva se a inversão lateral. A mais conhecida mostra a janela da biblioteca de Abadia de Locock Abbey, considerada a primeira fotografia obtida pelo processo negativo/positivo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Henry_Fox_Talbot

O famoso retrato de Che Guevara, intitulado Guerrillero heroico (Em português: Guerrilheiro heróico), foi tirado por Alberto Korda em 5 de março de 1960 em Havana, Cuba durante um memorial dedicado às vítimas da explosão de La Coubre. A fotografia só foi publicada internacionalmente sete anos depois de ter sido tirada. De acordo com Korda, Guevara demonstrava "imobilidade absoluta"[1], "raiva" e "dor"[2] no momento em que a fotografia foi tirada. Anos mais tarde, Korda declarou que seu retrato capturou todo "caráter, firmeza, estoicismo e determinação" que Guevara possuía[3]. Guevara tinha 31 anos quando a fotografia foi tirada.

De acordo com o Instituto-Faculdade de Arte de Maryland (Maryland Institute College of Art), o retrato de Guevara é "a mais famosa fotografia do mundo e um símbolo do século XX"[4]. O Victoria and Albert Museum declarou ser "a imagem mais reproduzida da história da fotografia" [5]. Jonathan Green, diretor do Museu de Fotografia da Universidade da Califórnia em Riverside, afirmou que "a imagem de Korda se transformou num idioma ao redor do mundo. Se transformou num símbolo alfa-numérico, num hieróglifo, um símbolo instantâneo. Ela reaparece misteriosamente sempre que há um conflito. Não há nada na história que funcione desse jeito"

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Che_Guevara_(fotografia)

As máquinas fotográficas



Toda a química envolvida na vida de um fotógrafo começou a ser simplificada com a criação de placas secas com uma espécie de gelatina que já traziam os compostos químicos necessários para uma fotografia. Com a criação do celulóide, por Alexander Parkes em 1861, os últimos problemas visíveis nas placas secas (fragilidade e peso) foram resolvidos.

George Eastman, fundador da empresa Eastman Kodak Company, usou a idéia para criar um filme de nitrato de celulose (o celulóide usado na época) que era colocado em uma máquina fotográfica.

A cada foto, o filme era enrolado num carretel, e no final do processo, o filme era enviado para a fábrica, onde era revelado. O funcionamento do equipamento (Kodak n.1, lançado em 1888) é a descrição exata de como funciona uma câmera fotográfica tradicional. E o slogan "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" mostra que a fotografia podia agora ser feita por qualquer pessoa, sem conhecimentos de química.

Fonte: http://www.artigonal.com/arteentretenimento-artigos/evolucao-da-camera-fotografica-958133.html

Etimologia do Fotógrafo “lambe-lambe”

Primeiras seis décadas do século XX, nas praças era comum encontrarem-se encapuzados e quase fundidos à caixotes sobres tripés, verdadeiras maravilhas da síntese que unia a câmara ao laboratório, o fotógrafo lambe-lambe. Qualquer um deles orgulhava-se em dizer a marca da lente que usava. Era a essência do negócio. Uma pesquisa feita por FRÓES, LEONARDO "Os lambe-lambe" – in Coisas Nossas Rio de janeiro, RJ/MEC/FUNARTE, 1978, revela que quem criou os chamados fotógrafos de jardim, “photographo de português” foi o rei. Em 17 de maio de 1911, a revista Fon-Fon publicava o anuncio: “Trabalhe por Sua Conta, que uma empresa de Nova York EUA anunciava prometendo lucros grandes e certos. Era o tempo em que o fotógrafo ambulante tinha status. Os anúncios exibiam ao lado da maravilhosa “machina photographica” um sujeito elegantemente vestido de terno, gravata e chapéu de feltro.

Como surgiu o termo “lambe-lambe”?

A imagem fotográfica convencional é uma imagem de Prata[1]. As emulsões que compõem as películas dos filmes e fotografias, são à base de sais de Prata, sensíveis à luz. O material fotográfico quando sensibilizado na retina de uma câmara fotográfica e submetida à ação de um revelador[2], transforma-se em Prata metálica. Essa estrutura de Prata metálica varia em tons de cinza que vai do preto ao cinza-claro, para a fotografia em preto e branco, proporcionalmente à intensidade de luz recebida pela emulsão durante a exposição.

Para se obter uma fotografia convencional, o processo de revelação, fixação [3] e lavagem[4] são essenciais. A revelação – ocorre quando a película é submetida à solução alcalina, agente capaz de transformar os sais de Prata sensibilizados pela luz em Prata metálica.



A fixação – ocorre quando a película revelada é submetida a uma solução ácida de Hiposulfito de Sódio[5], agente que em contato com um sal de Prata tende a formar um Tiossulfato de Prata, decompondo-se rapidamente em Sulfeto de Prata e ácido sulfúrico. Sem a fixação a vida útil de uma fotografia fica reduzida a poucos minutos.

Características que conduziram ao termo

Os Tiossulfatos complexos de Prata têm sabor doce; o Tiossulfato de Sódio[6] é amargo; o Tiossulfato de Prata tem sabor metálico desagradável.

A fixação consiste na formação de complexos de tiossulfato solúveis, que serão eliminados durante a lavagem da fotografia. Se a fixação tiver sido completa, os sais doces solúveis serão eliminados facilmente na lavagem. Esse processo tornará o tempo de vida útil da fotografia indeterminado. Caso contrário, os sais amargos insolúveis bem como os de sabor metálico não poderão ser eliminados. Neste caso, a vida da fotografia estará seriamente comprometida.


Leandro Oliveira - Polo Piúma

domingo, 7 de novembro de 2010

Sebastião Salgado (por Fernanda Calenzani)





Desistindo de uma promissora carreira de economista, aos 29 anos Sebastião Salgado abraçou o universo da fotografia e, em pouco tempo, se tornou o mais prestigiado fotógrafo da atualidade. Fotografando sempre em branco-e preto e principalmente reportagens sobre a condição humana e a social, costuma dedicar-se meses ou até anos para desenvolver um mesmo tema. Mineiro, é o único homem, e o sexto, entre nove irmãs. Formado em Economia em Vitória, no Espírito Santo, e pós-graduado na Universidade de São Paulo (USP), trabalhou no Ministério da Economia em 1968. Durante a ditadura militar, foi obrigado a exilar-se, indo morar, em 1969, em Paris. Na capital francesa, doutorou-se em Economia, em 1971. No mesmo ano, começou a trabalhar na Organização Internacional do Café, como consultor no controle de plantações na África. Foi estudando os cafezais africanos que descobriu as possibilidades da fotografia: melhor meio de retratar a realidade econômica do que textos e estatísticas. Retornando a Paris, em 1973, iniciou a vida como fotojornalista. Suas primeiras reportagens, como free lance, foram sobre a seca na região africana de Sahel (faixa ao sul do Saara) de Níger e trabalhadores imigrantes na Europa. Entrando para a agência Gamma (1974), realizou uma série de imagens sobre a Revolução dos Cravos em Portugal e a guerra civil em Angola e Moçambique. Na agência Sygma (1975-1979), viajou por mais de 20 países da Europa, África e América Latina, cobrindo vários eventos. Em 1979, tornou-se membro da Magnum Photos, uma cooperativa de fotógrafos, fundada em 1947 por Robert Capa e Henri Cartier-Bresson, entre outros. Iniciou então a comovente série de fotografias documentais sobre camponeses na América Latina. O trabalho, que durou sete anos, resultou no livro Autres Ameriques (1986). Em 1986, trabalhando para a Organização Humanitária Médicos sem Fonteiras, fotografou, durante 15 meses, os refugiados da seca e o trabalho dos médicos e enfermeiros voluntários na região africana de Sahel da Etiópia, Sudão, Chade e Mali, o que resultou no livro Sahel – L'Homme en Détresse. A série Workers, sobre trabalhadores em escala mundial, realizada de 1987 a 1992, correu o mundo em exposição.

Hiroshima e Nagasaki (Por Fernanda Calenzani)





As Bombas Atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki mataram mais de 250.000 pessoas, e se tornou o maior massacre de civis da história moderna. Os nomes de Hiroshima e Nagasaki ficaram em nossas mentes, aqui estão algumas fotos que acompanham elas. Todos os dias, as imagens são uma mistura da devastação das terras e prédios. Imagens chocantes das ruínas, mas quanto as vítimas ?
As forças de ocupação Americana censurou as fotos das cidades bombardiadas. As fotos foram classificadas como secretas por muitos anos. Algumas imagens foram publicadas depois por diferentes meios, mas não sempre vistas juntas. Esse é o horror que eles não queriam que nós vissemos, e que não NUNCA devemos esquecer:
Todos os relógios encontrados estavam parados às 8:15 am, a hora da explosão
Dentro de uma certa distância do centro da explosão, o calor foi tão intenso que praticamente tudo foi vaporizado. As sombras dos parapeitos foram imprimidas no chão da , meio kilometro ao sul do hipocentro. Em Hiroshima, tudo o que sobrou de alguns humanos, sentados em bancos de pedras próximos ao centro da explosão, foram as suas silhuetas.
Em 6 de Agosto de 1945 às 8:15am, uma bomba atômica carregada de Urânio explodiu 580 metros acima da cidade de Hiroshima com um grande Flash brilhante, criando um gigante bola de fogo, a temperatura no centro da explosão chegou aos 4,000ºC. Mandando raios de calor e radiação para todas as direções, soltando uma grande onda de choque, vaporizando em milisegundos milhares de pessoas e animais, fundindo prédios e carros, reduzindo uma cidade de 400 anos à pó.
Adultos e crianças foram incinerados instantaneamente ou paralisados em suas rotinas diárias, os seus organismos internos entraram em ebulição e seus ossos carbonizados.
No centro da explosão, as temperaturas foram tão quentes que derreteram concreto e aço. Dentro de segundos, 75,000 pessoas foram mortas ou fatalmente feridas.
As mortes causadas pela radiação ainda aconteceram em grandes números nos dias seguintes. “Sem aparente motivo as suas saúdes começaram a falhar. Eles perderam apetite. Seus cabelos cairam. Marcas estranhas apareceram em seus corpos. E eles começaram a ter sangramentos pelas orelhas, nariz e boca”.
Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas a estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotografico logo após às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.
As fotografias tiradas por Yamahata são o mais completo registro das bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki tiradas logo após os ataques. O The New York Times chamou as fotografias de Yamahata, “um pouco das imagens mais poderosas já feitas”.
Mr. Yamahata foi diagnosticado com câncer em estágio terminal, causado pelos efeitos da radiação recebida em Nagasaki em 1945. Ele morreu no dia 18 de Abril de 1966, e ele foi enterrado no Tama Cemetery em Tóquio.

Fonte de texto e imagens: http://www.connectionworld.org/hiroshima-como-voce-nunca-viu/

Daguerreótipo (Por Fernanda Calenzani)

Foi criada pelo francês Louis Daguerre em 1837 e anunciada em 1839. Foi declarado pelo Governo Francês como domínio público.
Neste mesmo ano um processo fotográfico distinto foi anunciado por William Henry Fox Talbot, na Inglaterra.
Com a invenção deste novo processo de reprodução da realidade, as artes plásticas adquiriram muito mais liberdade de criação, visto que não precisavam ater-se ao real, criar cópias deste. Paralelamente ao surgimento do daguerreótipo, acontecia na Europa, e principalmente na França, o Impressionismo, que trazia técnicas inovadoras de pintura por meio da luz. Daguerreotipo é um significado de imagens sem ser negativa.
Fonte da imagem e do texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_no_Brasil

D. Pedro II e a Fotografia - Por Fernanda


Pedro II e família no Palácio São Cristóvão, em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)

O início da fotografia no Brasil não se pode esquecer do Imperador Dom Pedro II, que foi um fotógrafo apaixonado. O abade Louis Compte em 16 de janeiro de 1840 quando aportou no Rio de Janeiro fez uma demonstração à Dom Pedro II da daguerrotipia (fonte: Jornal do Commercio, de 17 de janeiro de 1840, Rio de Janeiro). D. Pedro II, possivelmente tenha se tornado o primeiro fotógrafo com menos de 15 anos do Brasil, quando no mesmo ano de 1840 adquiriu um daguerreótipo, em Paris.
Augustus Morand , fotógrafo norte-americano (1815-1862), fez as primeiras fotos da família imperial do Brasil, isso ainda em 1840.

sábado, 6 de novembro de 2010

Ahmed Sekou Touré, fundou em 1947 o Partido Democrático da Guiné Conakry.( Por Luciléia T. Araujo)



Fonte: www.charles-de-gaulle.org

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AV. MAO TSÉ TUNG ( Por Luciléia T. Araujo)

Mao Tsé-tung, Chefe de Estado e do Partido Comunista na China. Nascido a 26-12-1893, Shaoshan, província de Hunan - falecido a 9-9-1976, Pequim.


Fundador da República Popular da China e importante teórico do comunismo, Mao era de uma família camponesa.

Estudou Pedagogia e viveu em Pequim (de 1918 a 1919), onde trabalhou como auxiliar de biblioteca, conhecendo o comunismo.

Foi um dos fundadores do Partido Comunista chinês em 1921, aliando-se posteriormente ao Partido Nacional ou Kuomintang de Sun Yat Sen. Nos primeiros anos à frente do partido, Mao Tsé-tung insistiu, contra a linha pró-soviética de seus aliados, no potencial revolucionário do campesinato (Inquérito sobre o Movimento Camponês em Hunan, 1927).

Essa ação espetacular reafirmou sua independência do Kuomintang e tornou Mao uma personalidade dominante do PC chinês. Foi confirmado oficialmente como chefe do partido em 1945, nomeado presidente do Comitê Central. Em seu artigo Sobre a Nova Democracia, de 1940, Mao esboça uma teoria para a variante chinesa do comunismo (maoísmo).

Após o ataque japonês à China (1937), que provocou a aliança entre o PC e o Kuomintang, estourou, em 1946, uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas que durou até 1949, e cujo resultado foi favorável a Mao.


Em 1972, recebeu o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, em Pequim. Nos últimos anos de vida, com a saúde seriamente afetada, caiu sob a influência da facção radical do partido (o chamado Bando dos Quatro), organizada em torno de Jiang Qing.

Apesar da desmaoização iniciada após sua morte, Mao Tsé-tung teve especial aceitação nos países do Terceiro Mundo como teórico da guerra popular revolucionária.

Fonte: www.netsaber.com.br
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argo da Caldeira: 1870 e início do século XX ( Por Luciléia T. Araujo )


Quase 100 anos separam estas duas fotografias


Fotografia de Man Fook da série "levantamento arquitectónico português em Macau" muito provavelmente efectuado na década de 1920/30

Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Augusto Cabrita em Macau ( Por Luciléia T. Araujo )

Augusto Cabrita (1923-1995), fotógrafo e cineasta de renome internacional. Ganhou variados prémios nacionais e internacionai, na Europa, Brasil e Oriente. Trabalhou para a Televisão e para o Cinema, tendo ganho o prémios com as curtas-metragens "Macau" e "Improviso Sobre
o Algarve" (Prémio Internacional de TV de São Paulo), em 1961


Duas fotos de Augusto Cabrita a quando da sua passagem por Macau na década de 1960


Augusto Cabrita efetuou várias missões no Oriente na década de 1960, tendo passado pela Índia e por Macau.

Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Forças Armadas Portuguesas em Macau (Por Luciléia T. Araujo)
Imagem inédita: Quartel de Mong Ha, 1949
(foto cedida por Luís Amadeu Marrucho, militar em Macau de 49 a 51)


Nome da 'entrada' incluída no Dicionário Temático da Lusofonia, da autoria do General José Eduardo Garcia Leandro, ex-Governador de Macau.
“Numa expansão oriental que tem a sua referência inicial com a chegada de Vasco da Gama a Calecute em 1498, o Império Português do Oriente expandiu-se com grande rapidez, tendo Diu sido conquistada em 1509, Goa em 1510 e tendo atingindo Malaca em 1511, naquela que foi uma das principais bases de Afonso de Albuquerque. Em função do conhecimento já existente daqueles mares, em 1513 Jorge Álvares chega a Macau numa viagem que parece ter sido de iniciativa própria.
De Macau partiu-se para a China e o Japão, tendo-se aqui chegado em 1557. Nesta concepção de império comercial existia um triângulo estrutural Goa-Malaca-Japão, sendo Macau apenas um ponto de passagem e de apoio logístico, com grande actividade comercial que também beneficiava a China.
Não existe comparação entre a presença portuguesa em Goa e em Macau. Aquela foi a cabeça de um império político, económico, religioso, militar onde a presença portuguesa se afirmou fazendo quase apagar os traços locais. Macau foi um caso diferente, contando a presença de portugueses com um número reduzido, onde duas culturas e populações coabitaram sem se chocar. Tratou-se de uma chegada com pequenos efectivos em que o comércio e a religião tinham o primeiro lugar, e os militares faziam a protecção possível embora sem grandes efectivos. Historiadores afirmam que em 1568 já viviam em Macau cerca de novecentos

Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Autocarros Antigos. ( Por Luciléia T. Araujo)
Na década de 1960, quando António Cambeta chegou a Macau foi estes autocarros que encontrou. Aqui fica o seu testemunho sobre esses tempos.


"Os autocarros utilizados eram velhos, sem portas, sem ar condicionado, aliás até o havia, o ar natural, podia-se fumar e transportar todo o tipo de mercadorias, havia uma revisora que recebia o dinheiro e entregava um bilhetinho, o custo esse era de 10 avos. As rotas eram poucas e parte da cidade de Macau nao era servida de autocarros. Por essa altura era ainda muito popular o uso de triciclo, Sam Lam Ché, bicicletas táxis e táxis propriamente ditos.
O mesmo acontecia nas Ilhas da Taipa e de Coloane, onde havia igualmente uma rede de autocarros, para ser mais explicito, havia um em cada uma das ilhas, utilizam autocarros velhos, e as carreiras efectadas na Ilha da Taipa eram só da Ponte Cais até à vila.
Em Coloane, e para não variar o tipo de autocarro usado era igualmente velho. Numa das muitas viagens que efectuou entre a Vila de Coloane e Ká-Kó teve por companhia um porco, vários sacos e arroz e outras iguarias desse género. Tempos que já lá vão!..."


Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Ilha Verde: armazém do boi ( Por Luciléia T.Araujo)


Postal de ca. 1930 - Ilha Verde - do Livro Postasi Antigos de João Loureiro



O Armazém do Boi é um dos espaços reservados às Artes do antigo Asilo das Senhoras Idosas. Este bairro de barracas da Ilha Verde onde se destaca os telhados de zinco... depressa foi 'engolido' pelas instalações industriais que se foram construindo ao redor e mais dia menos dia vai acabar por desaparecer.

Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Fortaleza da Taipa ( Por Luciléia T. Araujo)


Erigido sob a direcção do Tenente Pedro José da Silva Loureiro em 1847 constituía um pequeno baluarte de protecção contra os ataques de piratas que ameaçavam constantemente a vida da população. Mais tarde, após alguns trabalhos de remodelação, foi convertida em residência de Verão dos Governadores de Macau. A Esquadra Policial da Taipa esteve ali instalada até há pouco tempo. A entrada à encimada por dois canhõeos pequenos, protegidos por dois leões de pedra, e uma rampa de cimento dá acesso ao interior da Fortaleza.
A fachada central da Fortaleza está virada para o mar, com um alpendre suportado por seis colunas simples, e, na zona lateral esquerda da mesma, encontra-se no topo um escudo, com data de 1847 (data da sua construção). Encontram-se ainda, nas duas zonas laterais da Fortaleza, duas casas de guarda, de estilo muçulmano, decoradas com mosaico nas paredes exteriores, sendo a zona esquerda ladeada por dois canhões grandes. Nas traseiras do edifício, existem umas escadas que dão acesso a uma pequena construção na encosta da monte, que era o antigo armazém de pólvora.Escondida nas traseiras dessas escadas, encontra-se, junto à parede que separa o monte da Fortaleza, uma pequena porta que dá acesso ao Jardim do Monumento, erigido em 1851, em memória das vítimas da explosão da Fragata D. Maria II. Junto à Fortaleza, existe um pequeno terreno assoreado, onde se criou o Jardim do Cais, que pertence à Câmara Municipal das Ilhas.
Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Gravuras ( Por Luciléia T. Araujo)
Antes do aparecimento da fotografia eram as gravuras que ilustravam a realidade. Aqui ficam algumas preciosidades de Macau de há vários séculos...



Quartel dos Mouros


Templo de A-Ma


Praia Grande



Incêndio no bazar chinês... naquele tempo a cidade estava dividida entre a parte católica (os portugueses) e o bazar (os chineses), embora houvesse convívio regular entre as duas comunidades.

Hospital de S. Januário


Explosão da Fragata D. Maria II em Outubro de 1850


Em 1991 a Câmara Municipal das Ilhas construiu o Jardim do Monumento na Estrada Noroeste da Taipa, À saída do túnel, junto da fortaleza. No dia 29 de Outubro de 1850, data em que se celebrava o aniversário da rainha D. Maria II de Portugal, ocorreu uma trágica explosão junto à fragata, atracada no porto da Taipa, e em que perderam a vida 188 pessoas da sua guarnição de 224 tripulantes, e ainda de muitos chineses que estavam a bordo, ou em embarcações próximas. Em 1851, foi mandado erigir um monumento junto à fortaleza, em memória da vítimas. Este monumento continha algumas incorrecções de datas que em 1995, a Câmara Municipal das Ilhas mandou rectificar. O ano da ocorrência da tragédia estava assinalado como tendo sido em 1848, quando a data correta é 1850; quanto ao ano da construção do monumento lia-se 1850, o que também estava errado pois o ano certo é 1851. Todos os anos, no dia 29 de Outubro, a Capitania dos Portos presta homenagem às vítimas da fragata D. Maria II, depositando, durante uma cerimônia religiosa, grinaldas de flores junto ao monumento.

Praia Grande


Casas de banho públicas




Casa e cerca de Lourenço Marques que antes foram da Companhia das Índias Orientais... a referência atual é o Jardim de Camões e a Casa Garden.

Fonte :www. macauantigo.historias.com
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Foto de Lewis Hine (Por Luciléia T. Araujo)



Icarus a top the Empire State Building. 1931.
Fonte : http://www.memofotografica.com
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Curitiba expõe imagens de importantes fotógrafos americanos do início do século XX ( Por Luciléia T. Araujo)

© Foto de Jack Delano. Chicago Union Station, 1943.

A exposição apresenta uma compilação de imagens de importantes fotógrafos americanos do início do século XX, personagens essenciais na história da fotografia documental e do fotojornalismo. São 35 fotografias em preto e branco, cópias em sais de prata, ampliadas dos negativos originais do arquivo do Governo Americano. Os autores dos registros são Gordon Parks, Arthur Rothstein, Dorothea Lange, Alfred Stieglitz, Jack Delano, Lewis Hine e Walker Evans – que, segundo o curador da mostra, o fotógrafo e professor João Kulcsár, contribuíram muito para a construção da diversidade e da identidade norte-americanas. A proposta é apresentar no Brasil imagens desses importantes fotógrafos do início do século passado, período em que tornou-se mais fácil registrar e reproduzir fotografias. O resultado foi uma nova gama de aplicação dessas imagens e espectadores para elas, cujo fluxo mais intenso de produção imagética ajudou a criar a América moderna. As fotografias selecionadas percorrem um período de 51 anos, mas até hoje são referência para os fotógrafos conceituais e documentais

Fonte : http://www.picturapixel.com/blog
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Qualquer semelhança não é mera coincidência

© Foto de Stanley Tretick/Look

© Foto de Alexi Lubomirski.

A edição de setembro da revista Harper’s Bazaar, traz um ensaio com a modelo Tyra Banks posando de Michelle Obama. A famosa foto de autoria de Stanley Tretick mostrando a família Kennedy no salão oval da Casablanca inspirou o fotógrafo Alexi Lubomirski a reproduzir uma imagem semelhante.

Fonte: http://www.editoraphotos.com.br
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© Foto de Ronaldo Theobald. Roberto Dinamite no jogo do Vasco da Gama e Portuguesa. 1977. ( Por Luciléia T. Araujo)


Carl Mydans, um dos fotógrafos que percorreram os EUA durante a "grande depressão.
A cidade de Lille na França vai inaugurar em novembro próximo uma exposição que apresenta a coleção de fotografias organizada pela Farm Security Administration (FSA) sobre a “grande depressão” que se abateu sobre os EUA. Entre 1935 e 1942, coordenados pelo sociólogo Roy E. Stryker, os fotógrafos "Walker Evans, Dorothea Lange, Ben Shanh Russel Lee, Carl Mydans, Marion Post-Wolcott John Vachon, Arthur Rothstein, Jack Delano, entre outros" percorreram o interior da América devastada por duas guerras. Foram feitas 272 000 images em 7 anos. Esse período foi marcante na historia da fotografia, influenciando varias gerações de fotógrafos. A exposição foi apresentada pela primeira vez em 1962 no Moma, em Nova York, com curadoria do fotógrafo Edward Steichen. A mostra vai acontecer no Metropolille Images, local destinado exclusivamente à arte fotográfica. Metropolille Images.1, place Georges Lyon. 59000 Lille. France.

© Foto de Edouard Boubat. Place St. Sulpice. 1947.

Fonte: http://www.editoraphotos.com.br

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O “olho do século XX” é um dos fotógrafos mais importantes da história. Vários paises organizaram homenagens que culminarão em 2010 com uma grande mostra no Moma de Nova York ( Por Luciléia T. Araujo )


Cena do documentário “Henri Cartier-Bresson: The Impassioned Eye,” de Heinz Butler.


Picasso abotoando as calças em 1944. Che Guevara sorridente em 1963. Simone de Beauvoir num flagrante de rua em 1947. Henri Matisse e seus pássaros. Um garotinho orgulhoso carrega duas garrafas na rue Mouffetard, em Paris, em 1954. O reflexo do salto de um homem atrás da Gare Saint Lazare, Paris, em 1932. Essas são algumas imagens inesquecíveis de Henri Cartier-Bresson (1908-2004), um fotógrafo que sempre buscou o respeito ao outro, ao profissional e à fotografia. Com sua Leica 35 mm fortaleceu o fotojornalismo de autor, consolidado pela Agência Magnum, fundada por ele em 1947. Cartier-Bresson fazia suas fotos a partir de flagrantes. Sempre teve como opção de trabalho a espera do “momento decisivo”, que se tornou metáfora de suas imagens. Esse momento funciona como se ele intuísse a ação futura e fotografasse juntamente com ela. Ele dizia: "a fotografia é o reconhecimento de um momento que não dura mais do que uma fração de segundo, mas, ao mesmo tempo, é a representação das formas contidas neste momento que dão sua expressão, sua significação". Nos seus últimos vinte anos vinha se dedicando à pintura e ao desenho. Ao comentar sobre o ato de fazer e ver retratos, Cartier-Bresson dizia que “é preciso estar disponível. É preciso olhar. Há muitos poucos que olham, vêem, identificam. Nas exposições, a maioria dá uma olhada rápida e vai direto nas etiquetas, pergunta de onde vêm as obras e quanto custam ainda por cima”. Diria que a marca de Cartier-Bresson , nas palavras dele, é o "instante e a eternidade", que se revelam para ele de uma maneira angustiante e ao mesmo tempo, deslumbrante: "A fotografia é o problema do tempo. Tudo desaparece. Com a fotografia, existe a angústia que não há no desenho. O presente concreto ocorre em uma fração de segundos, o que é desagradável e maravilhoso simultaneamente. Trata-se de uma luta contra o tempo, que por sua vez, é uma invenção do homem. É preciso esquecer de si mesmo e da nossa vontade, não querer nada e deixar as coisas virem sozinhas, como ensina o budismo. Com o desenho, tudo está ali à espera, o tempo é praticamente infinito".
Fonte: www.henricartierbresson.org

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Exposição reúne fotos raras e inéditas de Londres ( Por Luciléia T. Araujo )


Fox Photos/Getty Images. "London Through a Lens".

Uma mostra em Londres reúne fotos raras e inéditas dos principais pontos históricos da cidade. Intitulada "London Through a Lens" (Londres através de uma lente, em tradução literal), a exposição traz fotos feitas desde 1843 e que contam um pouco da história da cidade. Apesar de exibir imagens de pontos famosos, a mostra traz imagens que revelam também o cotidiano da capital. A exposição é tão diversa quanto a própria capital", afirma a diretora da galeria Getty Images, que abriga a mostra, Louise Garczewska. "London Through a Lens" fica em cartaz na Getty Images Gallery, de 21 de agosto até 27 de setembro. Fonte: BBC

http://www.gettyimagesgallery.com

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A histórica fotografia da tocha olímpica percorrendo as ruas de Berlim em 1936 ( Por Luciléia T. Araujo )

1936 © Hulton Getty

Berlim foi eleita para receber os Jogos Olímpicos de 1936 cinco anos antes, quando o nazismo ainda não tinha chegado ao poder na Alemanha. Com a ascensão do 3º Reich, porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) tentou tirar os Jogos dos alemães, sem sucesso. Os norte-americanos, inclusive, programaram os Jogos Alternativos em Barcelona, cancelados devido à Guerra Civil Espanhola. Os nazistas não pouparam esforços para fazer das Olimpíadas propaganda do regime. Os melhores engenheiros do Reich projetaram o estádio Olímpico, que custou US$ 30 milhões. Todas as grandes indústrias alemãs colaboraram, visando fazer dos Jogos um momento histórico para a glória de Adolf Hitler. Berlin foi também a última Olimpíada antes da Segunda Guerra Mundial. À época, já se ouvia na capital da Alemanha rumores de uma luta que acabaria por devastar a Europa. O conflito eclodiria em 1939 e as duas edições seguintes dos Jogos, programadas para Tóquio-40 e Londres-44, foram canceladas. A foto acima mostra a tocha olímpica percorrendo as ruas de Berlim em 1 de agosto de 1936.

Fonte: http://olimpiadas.uol.com.br

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Mostra desvenda a obra de Chichico Alkmim, considerado o mais talentoso entre os pioneiros da fotografia em Minas Gerais ( Por Luciléia T. Araujo )

© Fotos de Chichico Alkmim.

Chichico Alkmim (1886-1978) é o mais sensível, elegante e talentoso dos pioneiros da fotografia em Minas Gerais. A obra do artista de Diamantina será celebrada com exposição na galeria da Escola Guignard, a partir de quarta-feira, Dia Internacional da Fotografia. São cerca de 30 imagens realizadas de 1907 a 1945, com temas caros a ele – retratos, cenas do cotidiano, crianças, arquitetura, paisagem e mulheres. É tocante a reverência de Chichico aos mineiros e à gente comum do interior, apresentada com toda a elegância. Ao registrar os costumes e trajes dos habitantes da cidade mineira no início do século XX, Chichico Alkmim foi um dos pioneiros em fazer da fotografia um documento de época. Chichico nasceu em 1886 e morreu em 1978, poucas glórias recebeu em vida e menos ainda após a morte. É principalmente por esses motivos que cresce em importância a exposição que agora o homenageia – e mais que festejar o homem, a obra é o reconhecimento de seu trabalho. As freiras, as crianças, os comoventes funerais de crianças – esses são alguns dos retratos a mostrar maneirismos e tradições. A cidade mineira de Diamantina, na qual Chichico vivia, também está retratada com suas paisagens urbanas e sua população. Ele foi um dos precursores do que chamamos nos dias de hoje de diretor de arte: montava o cenário com elementos, como vasos ou móveis e fazia as marcações das poses.


Fonte :http://www.fotografosdomundo.com Postado por Piúma Grupo de Terça

A vida e a obra de Malcom Pasley ( Por Luciléia T. Araujo)

© Foto de Malcom Pasley. Nude.

Malcom Pasley nasceu em Londres em 1956. Estudou fotografia na Hallow College of Art and Technology. Trabalhou para publicações como a Elle, Vogue e Sunday Times antes de ir para Los Angeles estudar técnicas de impressão em 1990. É um dos poucos fotógrafos o mundo a utilizar o processo de impressão platinum palladium, que é sem dúvida um dos de maior qualidade, criando fotografias com um tom invulgarmente delicado. O seu trabalho é inspirado nos clássicos e modernistas, estilos sempre presentes nas suas séries "Flores" e "Nus".As suas flores mortas e secas são tratadas como belas e delicadas estátuas. Banhadas pela luz adquirem uma textura profunda e aveludada em que cada pormenor se torna visível. Tornam-se puro objetos de luz e forma, confrontando-nos com o aparente paradoxo da beleza e degradação. Nos nus a luz continua presente de uma forma simples e suave. Seleciona partes do corpo e fotografa-os de uma forma muito clássica.

Fonte:
http://www.fotografosdomundo. Com

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As relações entre os fotoclubes e a fotografia moderna brasileira é tema de exposição em Belo Horizonte ( Por Luciléia T. Araujo )

© Foto de Dalmo Teixeira Filho. Trabalhando no céu. 1940.

As relações entre os fotoclubes e a fotografia moderna brasileira é o tema de exposição que é apresentada no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte. A mostra traz a obra de 18 fotógrafos dos anos 1940, todos pouco conhecidos, vários deles ligados ao Foto Cine Clube Bandeirantes, de São Paulo. A mostra enfatiza fotógrafos que, com experiências diversas, se opõem à tendência a fazer da foto imitação da pintura tradicional. A curadoria é do fotógrafo Iatã Cannabrava. Como ele conta, trata-se de ampliação (com imagens realizadas no Rio de Janeiro, Santa Catarina e interior de São Paulo) de pesquisa, sobre o mesmo tema, realizado por Heloise Costa e Renato Rodrigues, publicada no livro Fotografia moderna no Brasil. As máquinas fotográficas, na passagem da primeira para a segunda metade do século 20, até começavam a se tornar populares. Mas eram ainda objetos de poucos, algo como hobby sofisticado. Os equipamentos eram caros e raras as informações sobre eles. Para enfrentar esses problemas e estudar as possibilidades do aparelho, aficionados se reuniam em clubes. Que não só faziam reuniões regulares para analisar as realizações de seus integrantes como eram locais de divulgação e organização de mostras que, pesquisando a fotografia como linguagem, afirmavam a fotografia como nova forma de arte. Fragmentos – Modernismo na fotografia brasileira .

Fonte : www.artephotographica.com

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O primeiro "paparazzo" da história da fotografia ( Por Luciléia T. Araujo )


Tazio Secchiaroli, o primeiro paparazzo do mundo, fotografado pela atriz Gina Lollobrigida

Fonte :www.bobwolfenson.com.br

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